domingo, 31 de outubro de 2010

Categoria das duas rodas motrizes nos Açores



Com o intuito de criar mais competitividade entre as máquinas dos Açores, a Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK) pretende criar o Troféu dos Açores 2L/ 2RM, uma competição destinada às viaturas de duas rodas motrizes onde estão incluídos carros até 1600cc e de 1601 a 2000cc.
Embora ainda em análise e conforme a opinião dos pilotos inseridos nessas categorias na região, a FPAK acredita que esta será uma desenvoltura benéfica para o Campeonato dos Açores, de modo a criar mais competitividades entre as máquinas.
Carlos Decq Mota, da direção da FPAK, acredita que esta seria uma boa aposta para os ralis açorianos e afirma que a existência desta nova categoria não implicaria o final das categorias como a Fórmula 2 ou a Fórmula 3.
“É um projeto que será apresentado e submetido a avaliação na próxima reunião da federação portuguesa, o que quer dizer que ainda não é garantida a sua criação, mas estamos convencidos que desenvolver mais uma competitividade nos arquipélago seria bom”, adianta Decq Mota.
O responsável garante que até ao momento já existe interesse por parte de alguns dos pilotos com carros 1600cc e 1601 a 2000cc dos Açores na criação da categoria, mas que existem muitos pontos a analisar para que a decisão seja realmente tomada.
“A categoria das duas rodas motrizes (2L/ 2 RM) já existe no Campeonato da Madeira “Coral” de Ralis assim como no Campeonato de Portugal de Ralis 2L/ 2RM. Desta forma, nada justifica que não se aposte na sua criação também nos Açores”, defende o membro da federação, garantindo não saber se o mesmo será aplicado a nível de ilha ou de campeonato açoriano.
Nos Açores, a concordância dos pilotos implicados é quase total, desde que os campeonatos de Turismo/Produção até 1600cc e a Taça da Região Autónoma dos Açores de Ralis 1601 a 2000cc que existem atualmente não desapareçam, pois a características e evoluções que se verificam nos dias de hoje nas viaturas, especialmente nas de 1600cc, podem revelar-se sempre uma surpresa a nível de competição.
Isto configura uma atualização das regras federativas no que respeita aos ralis dos Açores como existe já nos ralis nacionais e do arquipélago da Madeira. “Não faz sentido que nos Açores se continue a marcar passo dado que isso já não acontece em outros campeonatos de Portugal”, afirma Decq Mota.

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