domingo, 31 de outubro de 2010

Marco Veredas vence Rali Sprint Super Especial Serra do Cume


A dupla Marco Veredas/ Tomás Pires foi a vencedora da última prova pontuável para o Troféu Super Especiais 35 Anos TAC, inserido nas comemorações do aniversário do clube.
Embora na estrada tenha sido o segundo mais rápido atrás de Hermano Couto e Nelson Dinis em Mitsubishi Evo8, o piloto do Saxo Cup acabou por se sagrar campeão depois de Hermano Couto ter sido desclassificado por um desrespeito a regras do regulamento da prova.
Animado ainda pelo segundo lugar, Marco Veredas lamentou a imposibilidade de participar nas duas provas anteriores pontuáveis para este troféu, mostrando-se satisfeito com o resultado desta prova.
Na entrega de prémios que se realizou no dia 30 de Outubro à noite, na sede do TAC, Veredas anunciou que para ele "embora as regras tenham de ser cumpridas, os ralis ganham-se verdadeiramente é na estrada".
Por esse motivo, a dupla do Citroen Saxo Cup felicitou Hermano Couto e Nelson Dinis pela excelente prova que realizaram, cedendo-lhes os prémios de primeiro lugar da super especial.
O acto sincero e de bom desportivismo foi aplaudido pelo público presente na cerimónia.

Homologação por mais um ano



O representante da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK), Decq Mota, vê igualmente com bons olhos a manutenção de homologação por mais um ano das viaturas que este ano deixariam da fazer parte do Campeonato dos Açores de Ralis, como é o caso do Citroen Saxo Cup.
Carlos Decq Mota sugere que os pilotos com tais viaturas remetam à FPAK um requerimento com a quantidade de carros nessas condições existentes na região por forma a manter a sua homologação por mais tempo, dado serem viaturas que se assumem como muito competitivas no que toca à classificação geral do Campeonato dos Açores de Ralis.
Após a próxima reunião dos órgãos diretivos da FPAK, que se realiza no final do mês de novembro, serão tomadas todas as decisões em causa no que diz respeito aos ralis açorianos.

Categoria das duas rodas motrizes nos Açores



Com o intuito de criar mais competitividade entre as máquinas dos Açores, a Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK) pretende criar o Troféu dos Açores 2L/ 2RM, uma competição destinada às viaturas de duas rodas motrizes onde estão incluídos carros até 1600cc e de 1601 a 2000cc.
Embora ainda em análise e conforme a opinião dos pilotos inseridos nessas categorias na região, a FPAK acredita que esta será uma desenvoltura benéfica para o Campeonato dos Açores, de modo a criar mais competitividades entre as máquinas.
Carlos Decq Mota, da direção da FPAK, acredita que esta seria uma boa aposta para os ralis açorianos e afirma que a existência desta nova categoria não implicaria o final das categorias como a Fórmula 2 ou a Fórmula 3.
“É um projeto que será apresentado e submetido a avaliação na próxima reunião da federação portuguesa, o que quer dizer que ainda não é garantida a sua criação, mas estamos convencidos que desenvolver mais uma competitividade nos arquipélago seria bom”, adianta Decq Mota.
O responsável garante que até ao momento já existe interesse por parte de alguns dos pilotos com carros 1600cc e 1601 a 2000cc dos Açores na criação da categoria, mas que existem muitos pontos a analisar para que a decisão seja realmente tomada.
“A categoria das duas rodas motrizes (2L/ 2 RM) já existe no Campeonato da Madeira “Coral” de Ralis assim como no Campeonato de Portugal de Ralis 2L/ 2RM. Desta forma, nada justifica que não se aposte na sua criação também nos Açores”, defende o membro da federação, garantindo não saber se o mesmo será aplicado a nível de ilha ou de campeonato açoriano.
Nos Açores, a concordância dos pilotos implicados é quase total, desde que os campeonatos de Turismo/Produção até 1600cc e a Taça da Região Autónoma dos Açores de Ralis 1601 a 2000cc que existem atualmente não desapareçam, pois a características e evoluções que se verificam nos dias de hoje nas viaturas, especialmente nas de 1600cc, podem revelar-se sempre uma surpresa a nível de competição.
Isto configura uma atualização das regras federativas no que respeita aos ralis dos Açores como existe já nos ralis nacionais e do arquipélago da Madeira. “Não faz sentido que nos Açores se continue a marcar passo dado que isso já não acontece em outros campeonatos de Portugal”, afirma Decq Mota.